Seu blog de arquitetura já tem tudo o que precisa para aparecer no Google
| |

O que um Blog de Arquitetura Precisa Ter para se Destacar no Google

Se você é arquiteto já deve ter ouvido que “ter um blog ajuda a atrair clientes”. E é verdade. Mas aqui vai um aviso importante: só ter um blog não adianta nada se ele for mal feito. Não basta sair postando fotos bonitas de projetos de arquitetura ou republicando notícias do setor. Se você quer que o Google veja seu blog como uma referência, ele precisa ter elementos estratégicos.

Neste artigo, vamos te mostrar o que não pode faltar em um blog de arquitetura que realmente se destaque. Não importa se você está começando do zero ou já tem um blog parado: o que você vai ver aqui serve para criar ou reformular.


1. Conteúdo com experiência prática (e humana)

O Google está cada vez mais exigente. Ele quer mostrar nos resultados conteúdo de quem realmente vive aquilo que está dizendo. Por isso, um blog de arquitetura precisa trazer vivência real. Pode ser um caso de obra, uma visita técnica, um projeto com desafio diferente. O leitor (e o Google) querem saber: você realmente faz isso que está ensinando?

Exemplo: Ao invés de escrever “5 tipos de telhados”, conte como você escolheu o telhado ideal para um cliente que precisava de conforto térmico com baixo custo.

2. Páginas que respondem dúvidas reais

Um bom blog não é feito para agradar outros arquitetos. É feito para ajudar quem procura arquitetura. Isso significa escrever sobre coisas simples como:

  • Quanto custa contratar um arquiteto?
  • Qual a diferença entre arquiteto e engenheiro?
  • O que é projeto executivo?
  • Qual o prazo médio para aprovar uma obra?

Essas perguntas têm alto volume de busca e são ignoradas pela maioria dos profissionais. Se você responder de forma clara, você aparece.

3. Imagens com função (não só estética)

Arquitetura é visual. Mas cuidado: encher o blog de renders não melhora SEO. O que funciona é usar imagens que ajudem a entender o que você está explicando. Plantas esquemáticas, antes e depois, croquis, fotos de obra em andamento. E claro: todas com texto alternativo (alt text) e nome de arquivo descritivo. Isso ajuda no ranqueamento por imagens.

4. Títulos otimizados e que geram cliques

O título é a primeira impressão. Ele precisa ser:

  • Claro (sem trocadilhos ou termos técnicos)
  • Otimizado (usar a palavra-chave principal)
  • Atrativo (gerar curiosidade ou promessa)

Exemplo fraco: “Sobre projetos residenciais”

Exemplo forte: “Projeto Residencial: Como Evitar os 3 Erros Mais Comuns na Fase Inicial”

5. Seções fixas que geram confiança

Todo blog de arquitetura deve ter pelo menos 3 páginas fixas:

  • Sobre: conte sua trajetória de forma humana e contextualizada. Pessoas compram de pessoas.
  • Serviços: explique de forma clara o que você faz e o que não faz.
  • Contato: e-mail, WhatsApp, redes sociais e, se puder, um formulário simples.

6. Calendário editorial com estratégia

Postar quando dá vontade não funciona. Um blog precisa de consistência e planejamento. O ideal é publicar pelo menos 2 vezes por mês. E escolher temas que atendam intenções de busca diferentes: informacional (o que é), transacional (como contratar), comparativo (vantagens e desvantagens).

7. Escrita acessível e sem jargão

Evite escrever para outros arquitetos. Escreva para o cliente final. Evite siglas técnicas, explique termos difíceis, use exemplos simples. E varie o ritmo do texto, misture frases longas com curtas, crie pausas naturais.

Em vez de “o partido arquitetônico priorizou a setorizacão funcional”, diga: “a planta foi organizada para separar a área social da área íntima, garantindo mais privacidade”

8. CTAs discretos e bem posicionados

CTA é a chamada para ação. Pode ser um botão de “Fale com a gente”, um convite para baixar um PDF, um link para outro artigo. Não precisa ser agressivo. Mas precisa estar lá. E de forma natural.

Dica: no final de cada post, adicione um bloco com “Quer ajuda para planejar sua obra? Clique aqui para falar com a gente.”

9. Dados, fontes e referências atualizadas

Mostrar que você sabe do que está falando também passa por citar fontes. Pode ser um dado do IBGE, uma referência de norma técnica, uma pesquisa de mercado. E se algo for opinião pessoal, deixe isso claro.

10. Velocidade, responsividade e segurança

Google não ranqueia bem sites lentos, que não funcionam em celular ou que não têm HTTPS. Por mais que o conteúdo seja bom, se a parte técnica do seu blog estiver ruim, ele vai ser penalizado.


Conclusão: Um blog é um canteiro de autoridade

Pense assim: cada post é um tijolo na construção da sua autoridade. Não adianta querer resultados em uma semana. Blog é planta de longo prazo. Mas quando bem feito, atrai clientes sem você precisar correr atrás.

Comece com o básico: conte sua experiência, ajude de verdade, escreva como quem está explicando para um amigo. O resto vem com o tempo. E o Google percebe.

Posts Similares

Deixe um comentário